Não ser capaz de reconhecer as suas fraquezas só reforça a sua fraqueza no geral. Poucos têm a força para este reconhecimento, que, de fato, não é fácil, não só pela pressão interna, mas também pela externa. Relutamos em ver no espelho a nossa face mais feia. Incomoda. Também relutamos em mostrar aos outros o que temos de mais feio. Nos envergonha. E os outros, muitos deles, não poupam esforços em nos fazer se sentir envergonhados. A demonstração de fraqueza é recepcionada por muitos com demonstração de suposta força. Batem justamente quando nos mostramos fracos. A razão de baterem, nesta circunstância, é também fruto da fraqueza deles. Covardia sempre será uma atitude de fraco, do fraco que deseja parecer forte, do fraco que só bate quando o outro está desarmado, humilhado ou desamparado. Forte que é forte não quer bater em quem é fraco ou está fraco, seria uma vergonha e demérito para a sua real força. Forte bate em forte e ajuda o fraco a ficar forte. Para tal fim, às vezes, bate ...