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Mostrando postagens de julho, 2005

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Como se pode observar, a maioria dos problemas arrolados por Michel Tye [16] remete à questão de como podemos encarar a experiência consciente como um fenômento natural, isto é, como podemos e se podemos tornar compatíveis a experiência subjetiva e a explicação naturalista do mundo. Hurley , em Consciousness in Action , arrola algumas outras questões que mercem atenção também, embora o foco aqui seja mais uma compreensão intrínseca da consciência e menos a sua relação com as ciências básicas. Vejamos as questões: 1) Qual a relação entre o tipo fenomênico e o tipo representacional, isto é, quando você tem a experiência de um quadrado vermelho, qual a relação entre o modo como o quadrado vermelho lhe aparece, sua quadratura e a sua vermelhidão, com aquilo que está representado na sua experiência, a saber, o quadrado vermelho? 2) O que faz com que a consciência esteja unificada ao longo do tempo? Como a unidade da consciência se relaciona com a identidade pessoal ao longo do tempo? 3) O q

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Os dez problemas da consciência , compilados por Michael Tye . 1) O problema da posse . Se dores e sensações são físicas, por que eu não posso ter a sua dor, assim como posso ter o seu carro? E por que dores e sensações não podem deixar de ter um possuidor, tal como uma casa abandonada? O que há de peculiar na experiência que faz com que ela tenha necessariamente uma perspectiva, um sujeito que a possua? 2) O problema da perspectiva subjetiva . Por que para compreender completamente como é o vermelho é preciso ter uma experiência do tipo vermelho? Não podemos saber como é ser um morcego? 3) O problema do mecanismo . Qual é o mecanismo biológico ou fisiológico responsável pela experiência do vermelho parecer de uma forma e não de outra? A questão não é saber qual mecanismo causa a experiência do vermelho. Mas sim qual mecanismo explica porque o vermelho aparece como vermelho e não como o verde, por exemplo. 4) O problema da causalidade . Se há uma explicação objetiva e física para todo