Não se deve pagar por uma idéia filosófica mais do que ela vale. Devemos entender que o valor de uma idéia filosófica é tudo aquilo e somente aquilo que é estritamente necessário para a sua defesa.
Suponhamos que o filósofo A quer defender a idéia X e que P é necessário e suficiente para a defesa de X.
O filósofo A, então, mostra R, que, por sua vez, implica P.
Ora, o filósofo A comprou a idéia X por um valor mais caro do que ela vale. X custa apenas P e o filósofo A pagou R por ela. P veio junto com R, mas certamente pode ter vindo outras coisas nada desejáveis também. E o filósofo A terá de prestar contas disso também.
O bom filósofo é cuidadoso quando vai ao mercado de idéias. Além de selecionar as melhores, só leva para casa o que precisa, evitando, assim, dores de cabeça.
Suponhamos que o filósofo A quer defender a idéia X e que P é necessário e suficiente para a defesa de X.
O filósofo A, então, mostra R, que, por sua vez, implica P.
Ora, o filósofo A comprou a idéia X por um valor mais caro do que ela vale. X custa apenas P e o filósofo A pagou R por ela. P veio junto com R, mas certamente pode ter vindo outras coisas nada desejáveis também. E o filósofo A terá de prestar contas disso também.
O bom filósofo é cuidadoso quando vai ao mercado de idéias. Além de selecionar as melhores, só leva para casa o que precisa, evitando, assim, dores de cabeça.
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