Dialética para o empirismo. O conhecimento provém dos sentidos. Mas os sentidos são mudos, são, digamos, cegos sem conceitos. Parece, então, que estamos confinados às crenças. Sensações causam crenças, mas não as justificam. Isto cheira à ceticismo. Volta ao empirismo I: percepções já embutem conceitos. Logo, percepções podem justificar crenças. Figuras do tipo L-P sugerem essa abordagem conceitualista da percepção.Volta ao empirismo II: se percepções já embutem conceitos, então as preocupações céticas que temos relativamente ao circulo de crenças também se aplicam à percepção. Precisamos de algo mais forte. Percepções representam, ela têm condições de correção, mas sem conceitos. Logo, elas justificam crenças, são o nosso canal direto de informações sobre o mundo. O fenômeno da ilusão sugere essa abordagem não-conceitualisa da percepção.
Possível falácia: nem tudo que é veiculado por conceitos é doxástico. Conceitos são necessários para a crença, mas disto não se segue que toda representação por meio de conceitos tenha as características de uma crença. Logo, o empirismo I pode ser forte o bastante para evitar as preocupações céticas.
Possível falácia: nem tudo que é veiculado por conceitos é doxástico. Conceitos são necessários para a crença, mas disto não se segue que toda representação por meio de conceitos tenha as características de uma crença. Logo, o empirismo I pode ser forte o bastante para evitar as preocupações céticas.
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