Visão tradicional: um conceito é caracterizado pela sua definição. A definição de um conceito envolve as características que juntas são necessárias e suficientes para que um indivíduo seja uma instância deste conceito.
Esta visão não se ajusta bem a alguns dados empíricos. Fenômeno da tipicalidade. As pessoas tendem a julgar se um ítem pertence ou não a uma determinada categoria conforme ele esteja mais ou menos próximo de um outro ítem considerado típico para esta categoria. Em geral, as pessoas não aplicam a definição do conceito ou categoria para determinar a inclusão ou não do ítem considerado.
Pela visão tradicional, dado um ítem x, ou o conceito A se aplica ele, ou não se aplica. A lei do terceiro excluído é rigorosamente empregada. Mas a vida real não é assim. Para alguns casos limítrofes, as pessoas às vezes aplicam A à x, mais tarde, no entanto, aplicam não-A à x e, em outras ocasiões aplicam A e B à x, sendo todo B um não-A. O mais normal é as pessoas fazerem julgamentos probabilísticos ou gradativos. A se aplica mais à x do que a y ou A se aplica mais à x do que B.
Uma saída para a visão clássica seria dizer que essas pessoas julgam assim por carência de informações. Ou elas aprenderam um conceito sem estar ciente da sua definição completa e, deste modo, elas não possuem este conceito completamente, ou elas não conhecem suficientemente o ítem com o qual deparam para fazer um julgamento com um grau de certeza elevado. O problema é que esta resposta começa a pressupor um sujeito mais distante da realidade, um sujeito idealizado. Psicólogos almejam uma teoria dos conceitos que especifique o que são conceitos de modo a podermos fazer previsões dos comportamentos reais da maioria dos seres humanos. Importa como os conceitos estão estruturados nas mentes humanas prováveis, não como eles estariam estruturados numa mente humana em condições epistemicamente favoráveis ou mesmo ideais.
E o fato empírico bruto é que humanos não tendem a relevar definições em julgamentos de pertencimento ou não a uma classe ou categoria. Eles tendem a relevar os íntens típicos da classe ou categoria.
Esta visão não se ajusta bem a alguns dados empíricos. Fenômeno da tipicalidade. As pessoas tendem a julgar se um ítem pertence ou não a uma determinada categoria conforme ele esteja mais ou menos próximo de um outro ítem considerado típico para esta categoria. Em geral, as pessoas não aplicam a definição do conceito ou categoria para determinar a inclusão ou não do ítem considerado.
Pela visão tradicional, dado um ítem x, ou o conceito A se aplica ele, ou não se aplica. A lei do terceiro excluído é rigorosamente empregada. Mas a vida real não é assim. Para alguns casos limítrofes, as pessoas às vezes aplicam A à x, mais tarde, no entanto, aplicam não-A à x e, em outras ocasiões aplicam A e B à x, sendo todo B um não-A. O mais normal é as pessoas fazerem julgamentos probabilísticos ou gradativos. A se aplica mais à x do que a y ou A se aplica mais à x do que B.
Uma saída para a visão clássica seria dizer que essas pessoas julgam assim por carência de informações. Ou elas aprenderam um conceito sem estar ciente da sua definição completa e, deste modo, elas não possuem este conceito completamente, ou elas não conhecem suficientemente o ítem com o qual deparam para fazer um julgamento com um grau de certeza elevado. O problema é que esta resposta começa a pressupor um sujeito mais distante da realidade, um sujeito idealizado. Psicólogos almejam uma teoria dos conceitos que especifique o que são conceitos de modo a podermos fazer previsões dos comportamentos reais da maioria dos seres humanos. Importa como os conceitos estão estruturados nas mentes humanas prováveis, não como eles estariam estruturados numa mente humana em condições epistemicamente favoráveis ou mesmo ideais.
E o fato empírico bruto é que humanos não tendem a relevar definições em julgamentos de pertencimento ou não a uma classe ou categoria. Eles tendem a relevar os íntens típicos da classe ou categoria.
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