A tese não-conceitualisa forte afirma que alguns conteúdos perceptivos não podem ser captados por conceitos e a tese não-conceitualista fraca afirma que, em alguns casos ao menos, não é necessário ter o conceito F para se ter a experiência de um F. O Conceitualista forte defende que sempre se deve ter o conceito F para se ter a experiência de um F. Já o fraco afirma que não há um conteúdo perceptivo que não possa ser captado por meio de conceitos.
Tenho a impressão que alguns conceitualistas inferem o conceitualismo forte do fraco. Isto é, eles acham que se mostrar que qualquer conteúdo perceptivo pode ser captado por conceitos, então este conteúdo é essencialmente conceitual. Mas isto é claramente falso, a não ser que se defina "conceitual" como qualquer coisa que possa vir a ser captado por meio de conceitos. Parece-me perfeitamente razoável que o conteúdo perceptivo possa estar representado por meio de uma outra estrutura, não-conceitual, sem que isso impeça que ele seja transformado em uma representação conceitual posteriormente.
Tenho a impressão que alguns conceitualistas inferem o conceitualismo forte do fraco. Isto é, eles acham que se mostrar que qualquer conteúdo perceptivo pode ser captado por conceitos, então este conteúdo é essencialmente conceitual. Mas isto é claramente falso, a não ser que se defina "conceitual" como qualquer coisa que possa vir a ser captado por meio de conceitos. Parece-me perfeitamente razoável que o conteúdo perceptivo possa estar representado por meio de uma outra estrutura, não-conceitual, sem que isso impeça que ele seja transformado em uma representação conceitual posteriormente.
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