Um louvável tributo que podemos prestar à humanidade é pelo desapego à espécie humana.
A distinção entre contexto de descoberta e contexto de justificação é normalmente apresentada como marcando a diferença entre, por um lado, os processos de pensamento, teste e experimentação que de fato ocorreram em um laboratório ou em um ambiente de pesquisa e que levaram ou contribuíram para alguma descoberta científica e, de outro, os processos de justificação e validação dessa descoberta. Haveria, portanto, uma clara diferença entre descrever como cientistas chegaram a fazer certas alegações científicas, o que seria uma tarefa para as ciências empíricas, como a sociologia, a psicologia e a antropologia da ciência, e justificar essas alegações, o que seria uma tarefa para a epistemologia, uma disciplina normativa e não-empírica. Essa distinção é corriqueira em debates acerca do escopo da filosofia da ciência e teria sido explicitada inicialmente por Reichenbach. Contudo, quando examinamos a maneira como ele circunscreveu as tarefas da epistemologia, notamos que alguns elemento...
Comentários
procurei filosofema porque usei essa palavra no subtítulo do meu blog. na busca, o seu (primeiro) e o segundo blog têm um tom muito semelhante ao meu.
Mas o que me chamou atenção foi que nos dois (talvez nem tanto no meu) percebi a influência Nietzscheana logo no primeiro post. Neste seu foi mais legal, porque bastou uma sentença.
E é perceptível que em todos nós a influência se dá também (ou principalmente) no nível literário, estilístico. Me parece que a influência não é somente no conteúdo, mas na forma de pensar, no caminho do raciocínio, nas imagens retóricas... lembrei de um dos melhores teóricos que já me indicaram sobre Nietzsche: Alexander Nehamas - Life as Literature ...
Parabéns pelo blog.