Um louvável tributo que podemos prestar à humanidade é pelo desapego à espécie humana.
Irracionalismo é a tese de que os nossos julgamentos são arbitrários. O irracionalismo pode aplicar-se apenas a um setor do conhecimento humano. Por exemplo, podemos ser irracionalistas morais. Assim, julgamentos morais sobre como agir, o que fazer, o que é certo e errado são arbitrários, não temos uma razão para eles, eles não se fundam em nada que possa legitimá-los diante dos outros. Podem ser fomentados por nossas emoções ou desejos, mas nada disso tira a sua arbitrariedade diante da razão. Chegaríamos ao irracionalismo moral se tivéssemos razões para pensar que não há nada na razão que pudesse amparar julgamentos morais. Isto é, dado um dilema moral do tipo "devo fazer X ou ~X", não há ao que apelar racionalmente para decidir a questão. Donde se seque que, qualquer decisão que você tomar, seja a favor de X, seja de ~X, será arbitrária. Como poderia a razão ser tão indiferente à moralidade? Primeiro vejamos o que conferiria autoridade racional a um julgamento moral, pois ...
Comentários
procurei filosofema porque usei essa palavra no subtítulo do meu blog. na busca, o seu (primeiro) e o segundo blog têm um tom muito semelhante ao meu.
Mas o que me chamou atenção foi que nos dois (talvez nem tanto no meu) percebi a influência Nietzscheana logo no primeiro post. Neste seu foi mais legal, porque bastou uma sentença.
E é perceptível que em todos nós a influência se dá também (ou principalmente) no nível literário, estilístico. Me parece que a influência não é somente no conteúdo, mas na forma de pensar, no caminho do raciocínio, nas imagens retóricas... lembrei de um dos melhores teóricos que já me indicaram sobre Nietzsche: Alexander Nehamas - Life as Literature ...
Parabéns pelo blog.