Um filme tem a capacidade de nos fazer imaginar e mesmo sentir, ainda que parcialmente, uma situação existencial possível. É por este motivo que filmes que condensam uma vida inteira, seja ela repleta de alegrias ou de tragédias, no espaço de uma ou duas horas são tão impactantes. Não fomos projetados para sentir tanto em tão pouco tempo. Mas sentimos e isso achochalha o nosso Eu.
A distinção entre contexto de descoberta e contexto de justificação é normalmente apresentada como marcando a diferença entre, por um lado, os processos de pensamento, teste e experimentação que de fato ocorreram em um laboratório ou em um ambiente de pesquisa e que levaram ou contribuíram para alguma descoberta científica e, de outro, os processos de justificação e validação dessa descoberta. Haveria, portanto, uma clara diferença entre descrever como cientistas chegaram a fazer certas alegações científicas, o que seria uma tarefa para as ciências empíricas, como a sociologia, a psicologia e a antropologia da ciência, e justificar essas alegações, o que seria uma tarefa para a epistemologia, uma disciplina normativa e não-empírica. Essa distinção é corriqueira em debates acerca do escopo da filosofia da ciência e teria sido explicitada inicialmente por Reichenbach. Contudo, quando examinamos a maneira como ele circunscreveu as tarefas da epistemologia, notamos que alguns elemento...
Comentários
Não sentir também achocalha o EU, tanto quanto sentir demais.
Mas fica a questão se só podemos atingir a plenitude do ser sentindo com a intensidade máxima. Sim, provavelmente. Mas por quanto tempo alguém pode suportar isso sem, paradoxalmente, se perder justamente quando se encontra?
Música: Everybody Hurts
(do R.E.M., lírica!)
Sugestão: luz de abajur, um cálice de licor de amêndoas, coloque no "repetir" e deite no chão ou num sofá macio & aí permaneça pelo tempo que conseguir "voar".
Sentiram alguma coisa?!
Ando numas de retorno às líricas,
Neil Young também é mágico para "sentir" o próprio sentir em meio a licores e meia_luz.
beijos,
sANdrA
mas o ideal é Absinto,
bem dosado...
para não tirar a percepção de espaço e tempo e outras mais.
Tens R.E.M aí, Eros? Então curtes líricas?
isso foi filosófico & filosófico & filosoficamente profundo; você:
"É tão fácil amar o que é fácil amar; é tão fácil fazer o que é fácil fazer; é tão fácil falar o que é fácil dizer; é tão fácil pensar o que é fácil pensar.
Mas o ser humano é um atravessador e transpositor das aparentes facilidades do lugar comum; somente se esquece, totalmente, disso."
Realmente isso leva a inúmeras outras reflexões e de-dentro de uma existência, então, vai ao infinito.
És-tu uma Filósofa & tanto! E não precisou da Academia para isso, eis uma prova de que mentes filosóficas não são "produzidas" dentro do sistema acadêmico.
Ser filósofo (a) acredito, ou está dentro de nós ou não está e se não está o modo-de-ser chega a ser em muitos uma lástima_existencial. Ah, mas não desejo retornar a essas críticas, só desejava, em analogia, dizer que fico mais que feliz por ver que sendo a filósofa que és, és por ti mesma.
abraço em alma,
sANdrA